Americano, de origem Holandesa, Spykan (1893-1943), foi professor de Relações Internacionais da Universidade de Yale. Introduz um novo conceito – Rimland. Foi o último geopolítico antes da Guerra Fria, da Era pré-nuclear.
O campo da acção particular da geopolítica seria a política externa do Estado. Através do método de análise que lhe são próprios, a geopolítica sobe utilizar os dados da geografia e esta é entendida no seu sentido mais amplo. Spykman faz a crítica dos trabalhos de MacKinder, por um lado, e de Haushofer, por outro.
No que diz respeito a Haushofer, a sua posição é clara. Na sua obra America´s Strategy in World Politics, de 1942, e, sobretudo, no seu famoso livro The Geography of the Peace, de 1944, Spykman indica claramente que a sua análise é totalmente diferente da “metafísica”, tão característica da Escola Geopolítica Alemã (refere-se sobretudo a Haushofer). Critica também o carácter místico das fronteiras que Haushofer concedeu.
No que concerne a MacKinder, a crítica é mais subtil. Spykman recusa a existência da dialéctica terra-mar, como funcionamento do raciocínio político. A Rússia e a Inglaterra foram aliadas durante a Primeira Guerra Mundial; sendo que o Segundo conflito mundial vê de novo a aliança entre a potência marítima e a potência continental.
O esquema central da acção política no continente europeu foi definido por MacKinder, em termos de pressão exercida para o exterior, pelos povos nómadas do heartland em direcção aos Estados do rimland. Quando os nómadas, que percorriam as estepes do heartland, foram substituídas pelo poder organizado do Estado russo, o mesmo sucedeu, isto é, a tentativa do Estado russo poder chegar ao rimland por precisar de portos de água quente. O império russo procurou o acesso ao mar e encontrou o caminho bloqueado, no século XIX., pelo poder marítimo britânico. A posição imperial britânica assentava no cerco marítimo da massa eurásia.
Spykman diz que o desenvolvimento tecnológico, designadamente o avião, fez perder ao heartland, a sua posição de invulnerabilidade. Spykman, ainda defende a existência de um rimland, que é uma região intermédia entre a heartland e os mares. Isto é, uma região costeira que constitui uma verdadeira zona pivot, local de todos os conflitos entre as potências marítimas e as terrestres.
Para Spykman, quem dominar o rimland, domina a Eurásia; e aquele que controlar a Eurásia tem o destino do mundo nas suas mãos. A teoria do anel marítimo, contendo a potência continental, desenvolvido por Spykman, teve uma grande importância na elaboração política externa norte-americana.
Quem controlar o espaço periférico do heartland tem mais possibilidades de controlar os mares circundantes e, logo, a massa continental. O exemplo é a NATO, que surge para conter o expansionismo alemão.
Spykman refuta a Escola Geopolítica Alemã, devido à sua tendência expansionista. A teoria de Spykman está na política externa norte-americana, na pós-Segunda Guerra Mundial - a Teoria de Contenção - para combater o avanço soviético.
O campo da acção particular da geopolítica seria a política externa do Estado. Através do método de análise que lhe são próprios, a geopolítica sobe utilizar os dados da geografia e esta é entendida no seu sentido mais amplo. Spykman faz a crítica dos trabalhos de MacKinder, por um lado, e de Haushofer, por outro.
No que diz respeito a Haushofer, a sua posição é clara. Na sua obra America´s Strategy in World Politics, de 1942, e, sobretudo, no seu famoso livro The Geography of the Peace, de 1944, Spykman indica claramente que a sua análise é totalmente diferente da “metafísica”, tão característica da Escola Geopolítica Alemã (refere-se sobretudo a Haushofer). Critica também o carácter místico das fronteiras que Haushofer concedeu.
No que concerne a MacKinder, a crítica é mais subtil. Spykman recusa a existência da dialéctica terra-mar, como funcionamento do raciocínio político. A Rússia e a Inglaterra foram aliadas durante a Primeira Guerra Mundial; sendo que o Segundo conflito mundial vê de novo a aliança entre a potência marítima e a potência continental.
O esquema central da acção política no continente europeu foi definido por MacKinder, em termos de pressão exercida para o exterior, pelos povos nómadas do heartland em direcção aos Estados do rimland. Quando os nómadas, que percorriam as estepes do heartland, foram substituídas pelo poder organizado do Estado russo, o mesmo sucedeu, isto é, a tentativa do Estado russo poder chegar ao rimland por precisar de portos de água quente. O império russo procurou o acesso ao mar e encontrou o caminho bloqueado, no século XIX., pelo poder marítimo britânico. A posição imperial britânica assentava no cerco marítimo da massa eurásia.
Spykman diz que o desenvolvimento tecnológico, designadamente o avião, fez perder ao heartland, a sua posição de invulnerabilidade. Spykman, ainda defende a existência de um rimland, que é uma região intermédia entre a heartland e os mares. Isto é, uma região costeira que constitui uma verdadeira zona pivot, local de todos os conflitos entre as potências marítimas e as terrestres.
Para Spykman, quem dominar o rimland, domina a Eurásia; e aquele que controlar a Eurásia tem o destino do mundo nas suas mãos. A teoria do anel marítimo, contendo a potência continental, desenvolvido por Spykman, teve uma grande importância na elaboração política externa norte-americana.
Quem controlar o espaço periférico do heartland tem mais possibilidades de controlar os mares circundantes e, logo, a massa continental. O exemplo é a NATO, que surge para conter o expansionismo alemão.
Spykman refuta a Escola Geopolítica Alemã, devido à sua tendência expansionista. A teoria de Spykman está na política externa norte-americana, na pós-Segunda Guerra Mundial - a Teoria de Contenção - para combater o avanço soviético.
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