O primeiro alargamento da CEE foi bastante heterogéneo. Acabou por ser dominado pelo caso britânico, devido à sua economia altamente desenvolvida e às suas relações extra-europeia.
É em 1 de Janeiro de 1973 que entram em vigor os tratados de adesão do Reino Unido, Dinamarca e Irlanda que tinham sido assinados em Bruxelas em 22 de Janeiro de 1972. O alargamento desses países da EFTA está relacionado, sobretudo, coma alteração da estratégia desses Estados no confronto da Comunidade.
O Reino Unido tinha pedido a adesão à CEE, mas a França do general De Gaule recusou em 1962, com receio de que o Reino Unido não fosse mais do que um “cavalo de Tróia” no seio da comunidade. Em 1967 o Reino Unido renovou o pedido de adesão e seria novamente recusado pelo veto francês. Apenas se viria a concretizar em 1973 conjuntamente com a Irlanda e a Dinamarca, após o relançamento das negociações proporcionada pela eleição de Georges Pompidou em França, o qual levantou o veto francês. O problema da integração da Inglaterra estava relacionado com a sua contribuição para o orçamento comunitário, o que levou a tentar influenciar o conteúdo da integração europeia com formas económicas mais abertas (…) sendo Margaret Thatcher a defensora do mercado interno. A sua posição atlantista é contra o federalismo europeu.
Já o caso dinamarquês foi simples devido à pequenez da sua economia altamente desenvolvida. A nível político, este pedido de adesão surgiu através da necessidade de integrar as estruturas internacionais. Em 1992, recusou o Tratado de Maastricht.
A República da Irlanda, que vinha relações políticas difíceis com o Reino Unido, e com uma dependência económica do R.U., viu a Comunidade Europeia como solução dos problemas e para o seu desenvolvimento. Pois, beneficiou dos fundos comunitários, uma vez que é um país essencialmente agrícola.
A Noruega que tinha, igualmente, solicitado a sua adesão decidiu posteriormente, através de referendo interno, não aderir (o não ganha por 53,5% dos votos). Situação que voltará a acontecer anos mais tarde por ocasião do 4º alargamento.
As vantagens imediatas deste alargamento foi a nova dimensão que conferiu à CEE, com o alargamento do mercado comum e reforço do peso internacional, contribuindo para uma melhoria significativa das relações com os EUA, não descurando o mercado da Comonwealth cuja as portas se abriram com a adesão britânica.
Porém, e confirmando de certa forma as reservas francesas, o Reino Unido após a adesão procurou renegociar as condições financeiras da adesão, conseguindo em 1984 que fosse adoptado o «mecanismo corrector», através do qual o contributo britânico para o orçamento comunitário passou a ser condicionado ao gosto britânico. A expressão "Alargamento" entrou no vocabulário europeu como a designação do processo de alargamento a mais Estados-membros após o impulso fundador que levou a que durante 22 anos (1951-1973) a Comunidade contasse apenas com os 6 países iniciais. Entre a inicial Europa dos 6 e a actual Europa dos 27. Verificaram-se 6 alargamentos.
É em 1 de Janeiro de 1973 que entram em vigor os tratados de adesão do Reino Unido, Dinamarca e Irlanda que tinham sido assinados em Bruxelas em 22 de Janeiro de 1972. O alargamento desses países da EFTA está relacionado, sobretudo, coma alteração da estratégia desses Estados no confronto da Comunidade.
O Reino Unido tinha pedido a adesão à CEE, mas a França do general De Gaule recusou em 1962, com receio de que o Reino Unido não fosse mais do que um “cavalo de Tróia” no seio da comunidade. Em 1967 o Reino Unido renovou o pedido de adesão e seria novamente recusado pelo veto francês. Apenas se viria a concretizar em 1973 conjuntamente com a Irlanda e a Dinamarca, após o relançamento das negociações proporcionada pela eleição de Georges Pompidou em França, o qual levantou o veto francês. O problema da integração da Inglaterra estava relacionado com a sua contribuição para o orçamento comunitário, o que levou a tentar influenciar o conteúdo da integração europeia com formas económicas mais abertas (…) sendo Margaret Thatcher a defensora do mercado interno. A sua posição atlantista é contra o federalismo europeu.
Já o caso dinamarquês foi simples devido à pequenez da sua economia altamente desenvolvida. A nível político, este pedido de adesão surgiu através da necessidade de integrar as estruturas internacionais. Em 1992, recusou o Tratado de Maastricht.
A República da Irlanda, que vinha relações políticas difíceis com o Reino Unido, e com uma dependência económica do R.U., viu a Comunidade Europeia como solução dos problemas e para o seu desenvolvimento. Pois, beneficiou dos fundos comunitários, uma vez que é um país essencialmente agrícola.
A Noruega que tinha, igualmente, solicitado a sua adesão decidiu posteriormente, através de referendo interno, não aderir (o não ganha por 53,5% dos votos). Situação que voltará a acontecer anos mais tarde por ocasião do 4º alargamento.
As vantagens imediatas deste alargamento foi a nova dimensão que conferiu à CEE, com o alargamento do mercado comum e reforço do peso internacional, contribuindo para uma melhoria significativa das relações com os EUA, não descurando o mercado da Comonwealth cuja as portas se abriram com a adesão britânica.
Porém, e confirmando de certa forma as reservas francesas, o Reino Unido após a adesão procurou renegociar as condições financeiras da adesão, conseguindo em 1984 que fosse adoptado o «mecanismo corrector», através do qual o contributo britânico para o orçamento comunitário passou a ser condicionado ao gosto britânico. A expressão "Alargamento" entrou no vocabulário europeu como a designação do processo de alargamento a mais Estados-membros após o impulso fundador que levou a que durante 22 anos (1951-1973) a Comunidade contasse apenas com os 6 países iniciais. Entre a inicial Europa dos 6 e a actual Europa dos 27. Verificaram-se 6 alargamentos.
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