segunda-feira, 27 de julho de 2009

O Sexto Alargamento da União Europeia (2007) - Roménia e Bulgária

Dezassete anos depois da queda dos seus regimes comunistas, a Roménia e a Bulgária aderiram à UE, juntando-se ao grupo dos seus antigos aliados do bloco de Leste. “Criamos uma União de quase 500 milhões de cidadãos", disse o presidente da Comissão Europeia, José Manuel Durão Barroso, numa mensagem dirigida aos novos Estados membros.
A consequência mais imediata da adesão da Bulgária foi o fecho de dois reactores de sua única central nuclear, considerados perigosos e caros demais pela comissão europeia antes de sua adesão oficial à UE. O aprofundamento da integração destes dois novos Estados Membros tem ainda um longo caminho a percorrer, sendo que os esforços dos Governos búlgaro e romeno nos campos da justiça e da luta contra a corrupção serão estritamente vigiados por Bruxelas.
Nalgumas leituras que fiz, muitos autores caracterizam as candidaturas destes países como um meio para atingirem, não só a paz, como também a estabilidade económica; os Países da Europa Central e Ocidental olham para o cenário de alargamento tendo em mente a percepção de benefícios de ordem económica que os habilitem a reduzir as assimetrias de desenvolvimento que existem entre cada qual e a média comunitária… um contrato de desenvolvimento.
Com o alargamento a leste, deseja-se que as tendências totalitárias sejam banidas da Europa e que os Estados que se furtaram às garras do comunismo se comprometem a preservar os valores supremos que conduzem o processo de integração europeia. Como verificamos, o quinto alargamento teve algumas semelhanças com a adesão da Grécia, a de Espanha e a de Portugal devido o passado político recente e às suas fracas economias.

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