As origens da ideia de Europa confundem-se com a própria dificuldade imposta quer pela irregularidade do contorno geográfico, quer pela própria dúvida da autonomia física do Continente europeu. Assim, há quem assevere a Europa como intrinsecamente ligada a África, enquanto outros a apresentam como um simples promontório asiático.
Até mesmo a própria mitologia não é unânime: quer tenha nascido na Ásia, enquanto filha do rei fenício Agenor e raptada por Zeus, na forma de um touro, para o recanto helénico de Creta, quer conduzida a Homero, por meio do epíteto concedido a seu pai: “Europé” – o que vê ao longe – a definição clara e precisa da Europa não se antevê tarefa fácil.
Unida – desde o Império Romano – sob o estandarte do Cristianismo e sobre o legado comum transmitido pela Grécia Clássica, a Europa conhece múltiplas teorias acerca da sua origem. A teoria mitológica, geográfica, social povoam o intelecto de vários pensadores, ainda que um consenso esteja ainda longe de se alcançar. Ainda assim, a “Europa social” parece ser a que reúne um maior número de adeptos. Uma Europa que caminha cada vez mais “unida na diversidade” – segundo o seu motto; uma Europa dos cidadãos que progride cada vez mais nos trilhos da estabilidade e do crescimento demográfico e económico. Cada vez mais a “aldeia global” que hoje é a Europa assemelha-se à Cidade de Deus de Santo Agostinho ou à res publica christiana de São Tomás de Aquino, caminhando para um ideal de paz e de progresso.Mas para que esse ideal de paz e de progresso constasse do horizonte europeu, o velho Continente teria de percorrer um longo caminho até que os princípios de hoje se efectivassem. Desde uma Europa sob o domínio da Roma Imperial ou sob a égide do poder papal – e consequente desvalorização do papel deste – ou ainda despertada pelas modernas soberanias, passando pela paz fundada na cooperação e no respeito pelo direito internacional – como aconteceu no período compreendido entre 1815 e 1914 (datas do “Concerto Europeu” que foi o Congresso de Viena e da Primeira Guerra, respectivamente), o ideal europeu passaria, forçosamente, pelo esforço de cooperação dos europeus, comprometidos em devolver o status quo o qual a história tinha consagrado a Europa.
Até mesmo a própria mitologia não é unânime: quer tenha nascido na Ásia, enquanto filha do rei fenício Agenor e raptada por Zeus, na forma de um touro, para o recanto helénico de Creta, quer conduzida a Homero, por meio do epíteto concedido a seu pai: “Europé” – o que vê ao longe – a definição clara e precisa da Europa não se antevê tarefa fácil.
Unida – desde o Império Romano – sob o estandarte do Cristianismo e sobre o legado comum transmitido pela Grécia Clássica, a Europa conhece múltiplas teorias acerca da sua origem. A teoria mitológica, geográfica, social povoam o intelecto de vários pensadores, ainda que um consenso esteja ainda longe de se alcançar. Ainda assim, a “Europa social” parece ser a que reúne um maior número de adeptos. Uma Europa que caminha cada vez mais “unida na diversidade” – segundo o seu motto; uma Europa dos cidadãos que progride cada vez mais nos trilhos da estabilidade e do crescimento demográfico e económico. Cada vez mais a “aldeia global” que hoje é a Europa assemelha-se à Cidade de Deus de Santo Agostinho ou à res publica christiana de São Tomás de Aquino, caminhando para um ideal de paz e de progresso.Mas para que esse ideal de paz e de progresso constasse do horizonte europeu, o velho Continente teria de percorrer um longo caminho até que os princípios de hoje se efectivassem. Desde uma Europa sob o domínio da Roma Imperial ou sob a égide do poder papal – e consequente desvalorização do papel deste – ou ainda despertada pelas modernas soberanias, passando pela paz fundada na cooperação e no respeito pelo direito internacional – como aconteceu no período compreendido entre 1815 e 1914 (datas do “Concerto Europeu” que foi o Congresso de Viena e da Primeira Guerra, respectivamente), o ideal europeu passaria, forçosamente, pelo esforço de cooperação dos europeus, comprometidos em devolver o status quo o qual a história tinha consagrado a Europa.
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