Desacreditada pela relação da Escola Geopolítica Alemã e o nazismo; desacreditada também ao seu devido ao seu determinismo; qualificada de arcaica, com o aparecimento da Era nuclear, a geopolítica viu-se banida da vida intelectual. Ela conheceu uma “eclipse” durante várias dezenas de anos após a Segunda Guerra Mundial.
Após a publicação da Geografia da Paz, de Spykman, em 1944, a fisionomia político – estratégica do mundo foi, profundamente, alterada devido às grandes inovações tecnológicas ocorridas no âmbito dos armamentos e da disseminação e generalização das armas de destruição maciça.
A partir do fim da Segunda Guerra Mundial, a configuração político-social do mundo sofreu profundas alterações. A hierarquia dos Estados não é a que vimos na primeira metade do século XX.
Os Estados Unidos e a URSS destronaram, das suas posições dominantes, as velhas nações europeias que saíram destruídas dos dois conflitos mundiais. A Europa ocidental, separada da Europa Oriental por uma cortina de ferro, depende, no âmbito da sua segurança, dos EUA; Isto enquanto os Estados da Europa Central e Oriental viveram sob o controlo da URSS. Na Ásia, o Japão tornou-se uma potência tecnológica e industrial incontestável. A china, comunista após 1949, com a Revolução Cultural, afirma-se como um dos grandes do planeta e integra o Conselho de Segurança da ONU. Alguns continentes conhecem um desenvolvimento económico extraordinário, como por exemplo a Ásia; enquanto outros estagnam e até mesmo regridem, como por exemplo a África. No domínio demográfico, o mundo regista uma exclusão, devido, essencialmente, aos progressos na saúde; explosão essa que revela profundas facturas entre o hemisfério norte, envelhecido, e o hemisfério sul, jovem, onde a população aumenta rapidamente.
Hoje em dia, as variantes, da geopolítica, válidas antes da Segunda Guerra Mundial são postas em causa pela nova configuração mundial. O determinismo geográfico, quer dizer, a predestinação de um Estado, resultante de um posicionamento particular no mundo, já não é um argumento de peso. O ambiente físico continua, obviamente, a agir segundo os seus desejos. No entanto, o progresso técnico ou tecnológico, os meios à disposição do Homem, com essa evolução, permitem-lhes, hoje, ultrapassar, pelo menos parcialmente, os condicionalismos impostos pelo meio físico em que vivem.
Existem, hoje em dia, uma inversão patente do postulado da geopolítica. A natureza e o ambiente físico têm menos influência no comportamento e nos destinos da comunidade. O espaço é a condição do poder para a geopolítica; o espaço era a fonte de subsistência para o Estado e assegurava-lhe a segurança e o poder.
Hoje, existem outras formas de poder, como por exemplo o factor de haver num pequeno território recursos energéticos e matérias-primas raras e indispensáveis para a comunidade das nações. Por outro lado, o espaço perdeu muita da sua importância estratégica com o aparecimento das novas armas. Como por exemplo as armas atómicas, os mísseis balísticos, armas de precisão balísticas; Realizaram o impacto do Estado como a fonte de segurança. A velocidade dos engenhos balísticos diminuem as distâncias, ninguém está imune a um ataque.
A atitude das populações não era tida em conta pela geopolítica, antes da Segunda Guerra Mundial. A geopolítica postulava que as populações aderiam à levada a feito pelos seus governos. O Estado e a população eram indissociáveis antes da Segunda Guerra Mundial. Hoje em dia, o desenvolvimento dos meios de comunicação e a democracia levam os povos a participar nos assuntos da Nação e fazer reflectir a vontade dos governos em caso de a população não concordar com as decisões.
O postulado da geopolítica, da Era pré-nuclear (antes da Segunda Guerra Mundial), segundo o qual o comportamento dos Estados se explica através de uma explicação entre a potência marítima e a potência terrestre, vê a sua importância atenuada.
Observa-se que, mesmo na época dos mísseis intercontinentais, o raciocínio geopolítico mantém-se necessário. É o único meio susceptível de ter em consideração a complexidade da situação interna e das suas relações internacionais.
A Guerra Fria, a partir de 1947, e a constituição do mundo em dois blocos rivais – NATO Vs Pacto de Varsóvia -, também podia ter dado origem a um renascimento da geopolítica. No entanto, as duas potências não queriam que reaparecesse, em cada uma das suas zonas de influência, a utilização de um termo intimamente ligado ao Nacional-socialista.Durante a Guerra Fria, o essencial das rivalidades do poder assentava nos territórios, na medida em que o desafio era o aumento das esferas de influência de cada um dos dois campos. Os desafios eram, em primeiro lugar, de natureza geopolítica; por consequência, a palavra geopolítica estava banida, mas era praticada. A palavra geopolítica aparece, com o começo do conflito entre Cambodja e Vietname, no final dos anos de 1970, princípios de 1980.
Após a publicação da Geografia da Paz, de Spykman, em 1944, a fisionomia político – estratégica do mundo foi, profundamente, alterada devido às grandes inovações tecnológicas ocorridas no âmbito dos armamentos e da disseminação e generalização das armas de destruição maciça.
A partir do fim da Segunda Guerra Mundial, a configuração político-social do mundo sofreu profundas alterações. A hierarquia dos Estados não é a que vimos na primeira metade do século XX.
Os Estados Unidos e a URSS destronaram, das suas posições dominantes, as velhas nações europeias que saíram destruídas dos dois conflitos mundiais. A Europa ocidental, separada da Europa Oriental por uma cortina de ferro, depende, no âmbito da sua segurança, dos EUA; Isto enquanto os Estados da Europa Central e Oriental viveram sob o controlo da URSS. Na Ásia, o Japão tornou-se uma potência tecnológica e industrial incontestável. A china, comunista após 1949, com a Revolução Cultural, afirma-se como um dos grandes do planeta e integra o Conselho de Segurança da ONU. Alguns continentes conhecem um desenvolvimento económico extraordinário, como por exemplo a Ásia; enquanto outros estagnam e até mesmo regridem, como por exemplo a África. No domínio demográfico, o mundo regista uma exclusão, devido, essencialmente, aos progressos na saúde; explosão essa que revela profundas facturas entre o hemisfério norte, envelhecido, e o hemisfério sul, jovem, onde a população aumenta rapidamente.
Hoje em dia, as variantes, da geopolítica, válidas antes da Segunda Guerra Mundial são postas em causa pela nova configuração mundial. O determinismo geográfico, quer dizer, a predestinação de um Estado, resultante de um posicionamento particular no mundo, já não é um argumento de peso. O ambiente físico continua, obviamente, a agir segundo os seus desejos. No entanto, o progresso técnico ou tecnológico, os meios à disposição do Homem, com essa evolução, permitem-lhes, hoje, ultrapassar, pelo menos parcialmente, os condicionalismos impostos pelo meio físico em que vivem.
Existem, hoje em dia, uma inversão patente do postulado da geopolítica. A natureza e o ambiente físico têm menos influência no comportamento e nos destinos da comunidade. O espaço é a condição do poder para a geopolítica; o espaço era a fonte de subsistência para o Estado e assegurava-lhe a segurança e o poder.
Hoje, existem outras formas de poder, como por exemplo o factor de haver num pequeno território recursos energéticos e matérias-primas raras e indispensáveis para a comunidade das nações. Por outro lado, o espaço perdeu muita da sua importância estratégica com o aparecimento das novas armas. Como por exemplo as armas atómicas, os mísseis balísticos, armas de precisão balísticas; Realizaram o impacto do Estado como a fonte de segurança. A velocidade dos engenhos balísticos diminuem as distâncias, ninguém está imune a um ataque.
A atitude das populações não era tida em conta pela geopolítica, antes da Segunda Guerra Mundial. A geopolítica postulava que as populações aderiam à levada a feito pelos seus governos. O Estado e a população eram indissociáveis antes da Segunda Guerra Mundial. Hoje em dia, o desenvolvimento dos meios de comunicação e a democracia levam os povos a participar nos assuntos da Nação e fazer reflectir a vontade dos governos em caso de a população não concordar com as decisões.
O postulado da geopolítica, da Era pré-nuclear (antes da Segunda Guerra Mundial), segundo o qual o comportamento dos Estados se explica através de uma explicação entre a potência marítima e a potência terrestre, vê a sua importância atenuada.
Observa-se que, mesmo na época dos mísseis intercontinentais, o raciocínio geopolítico mantém-se necessário. É o único meio susceptível de ter em consideração a complexidade da situação interna e das suas relações internacionais.
A Guerra Fria, a partir de 1947, e a constituição do mundo em dois blocos rivais – NATO Vs Pacto de Varsóvia -, também podia ter dado origem a um renascimento da geopolítica. No entanto, as duas potências não queriam que reaparecesse, em cada uma das suas zonas de influência, a utilização de um termo intimamente ligado ao Nacional-socialista.Durante a Guerra Fria, o essencial das rivalidades do poder assentava nos territórios, na medida em que o desafio era o aumento das esferas de influência de cada um dos dois campos. Os desafios eram, em primeiro lugar, de natureza geopolítica; por consequência, a palavra geopolítica estava banida, mas era praticada. A palavra geopolítica aparece, com o começo do conflito entre Cambodja e Vietname, no final dos anos de 1970, princípios de 1980.
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