A Alemanha é a nova campeão mundial, título que
conquistou pela quarta vez. Um golo de Mario Gotze, no prolongamento, valeu a
vitória dos germânicos na final diante da Argentina (1-0), tornando-se nos
primeiros europeus a vencer um Mundial no continente americano.
Por
todos os motivos e mais algum, o Campeonato do Mundo organizado pelo Brasil
revelou-se histórico. A organização teve nota muito positiva a assistiu-se a
enormes exibições individuais, houve grandes surpresas e resultados incríveis.
A tudo isto junta-se um campeão que desde o início fez questão de mostrar a
toda a gente que era a equipa mais bem preparada e com melhores argumentos para
levantar o troféu.
A
Alemanha frustrou a Argentina (1-0) numa final muito disputada e que só foi
decidida no prolongamento. Aí, Götze foi buscar toda a inspiração para, num
belo gesto técnico, fazer o único golo do encontro. Quarto título de campeã
mundial para a Alemanha na oitava final disputada e mais uma final amarga para
a Argentina, que esteve presente em cinco decisões mas só venceu duas.
A
Alemanha campeã do Mundial 2014 está longe de ser a formação fria e física que
normalmente se associa à Mannschaft. Muito se tem falado do “samba alemão” que
a equipa orientada por Joachim Löw mostrou no Brasil. Não é só nos relvados que
isso é verdade: ao estilo de jogo muito atractivo que coloca em prática, a
selecção alemã adopta uma postura muito descontraída que foi evidente ao longo
de todo o torneio. Fosse na forma como os jogadores celebraram no relvado com
as respectivas famílias, fosse na política aberta com que trabalharam na Bahia
durante o torneio. Tudo foi pensado ao pormenor, incluindo as manifestações
públicas dos jogadores que cativaram o Brasil inteiro.
A
Alemanha pode continuar a ser uma máquina, mas é uma máquina com coração. E
precisou dele todo para alcançar o quarto título mundial (1954, 1974, 1990 e
2014): no Maracanã, a Argentina ofereceu à Mannschaft um duro teste. A equipa
de Alejandro Sabella mostrou a melhor face que se lhe viu durante o Campeonato
do Mundo, colocando muitas dificuldades aos alemães e quase emperrando a
máquina. Mas, já dizia Gary Lineker, no final ganha a Alemanha. Dos pés do
jovem Götze saiu o lance que deixou prostrados milhares (milhões) de argentinos
e deitou por terra o sonho da “alviceleste”. Conquistar o título no Maracanã
constituiria a derradeira afronta para os rivais brasileiros e seria esfregar
sal na ferida aberta que é, por estes dias, a relação do Brasil com o futebol.
Tão cedo a “canarinha” não esquecerá o Mundial 2014.
O
Mundial2014 de futebol terminou com os mesmos 171 golos da edição de 1998,
igualando, assim, o máximo absoluto da competição, graças ao golo do alemão
Mario Götze, no prolongamento da final com a Argentina (1-0).
Aos 113
minutos, o jogador do Bayern Munique permitiu que a prova brasileira igualasse
a francesa, num tento que valeu o "tetra" à "Mannschaf",
que já havia conquistado a prova em 1954, 1974 e 1990.
Em termos de
média, os 2,67 golos por encontro superaram os 2,52 de 2002, os 2,30 de 2006 e
os 2,27 de 2010. O colombiano James Rodriguez, com seis golos, foi o melhor
marcador da edição de 2014, seguido pelo alemão Thomas Müller, com cinco, e
pelo argentino Lionel Messi, o holandês Robin van Persie e o brasileiro Neymar,
com quatro.
Sem comentários:
Enviar um comentário