Foto da cmtsn.cv |
Chico
Djú e Zé Tatá foram resgatados depois de pelo menos oito horas de aflição.
Tinham ido à faina por volta das três horas da madrugada e tudo corria bem até
perto das 12 horas quando o mar mostrou a sua fúria.
Os
dois pescadores da zona de Marel Pintod, Tarrafal, dados como desaparecidos esta quarta-feira, dia 4
de junho, foram resgatados ao início da noite por uma embarcação que seguiu uma
pista dada por um adolescente. Depois de uma tarde de aflição, chegou um sinal
de esperança. Uma luz projetada do mar para a terra reacendeu as esperanças de
encontrar os dois com vida.
Feito os
démarches, o barco “Ponta Leste” capitaneado por Zé António Danje e com apoio
de outros marinheiros fez-se ao mar para a operação de busca e por volta das 22
horas, o barco aportava o Porto do Tarrafal, com os pescadores a pisarem o chão
firme do caís, entre aplausos das dezenas de pessoas que foram testemunhar este
regresso à terra.
Era visível
a satisfação e alegria das pessoas quando Chico e Zé voltaram à terra, com seu
bote rebocado pelo “Ponta Leste”.
Já no Centro
de Saúde para onde foram levados pela equipa da Proteção Civil e onde foram
assistidos, não se confirmando nenhum problema de maior, Zé Tatá contou ao site da Câmara Municipal do Tarrafal-SN que
tinham saído de casa por volta das duas da madrugada e que uma hora depois
fizeram-se ao mar. “Estávamos fundeados próximo da praia de grade e estava tudo
bem”, contou. Sucede que por volta do meio-dia, depois de levantar a pedra
foram apanhados pelo temporal. “Não caímos na água, mas o bote foi invadido
pelas correntes”, precisou, explicando que dali em diante foi lutar para evitar
que a água tomasse conta da embarcação de boca aberta.
Do mar, os
dois pescadores viram as movimentações da Polícia Nacional e da Câmara
Municipal, durante toda a tarde, só que no sentido contrário não se via nada. E
foi preciso anoitecer para se socorrerem de uma light que permitiu serem
vislumbrados a partir da terra.
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